quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Virgínia a lata parte 60


Barriga de tanquinho muito bonita
 Pronto! Cassandra iria realizar a sua última palestra do ano.Levou o jornalista, ajudante do dr Paulito Galvonez para assuntos futebolísticos e também muito amostrado, o bonitão Maricarlos  Terceiro.


As dançarinas e a vivacidade da juventude
 
Cassandra estava deslumbrante nesta noite e iria falar sobre as dançarinas do Cancan, o Moulin Rouge e da plástica dos abdomens sarados dos garotos de Copacabana. Eita!Cassandra se superou desta vez.
A noite estava animada. Todos em pé, muitos jovens queriam conferir de perto as palavras sábias da dra Cassandrona.
Maricarlos foi acompanhado pelo filho da dra, o bonito, musculoso , peito de pombo e futuro engenheiro do saneamento básico, Malvino Cassandra.Eita!
Agora era sentar e ver qual dos dois se amostraria mais.
Maricarlos, todo saliente sorria, levantava a blusa e dizia: - Olha a minha barriga, olha a minha barriga.Eita!
Malvino carregava em seu bolso toda a sua série de musculação e gritava: - a minha é melhor, a minha é mais bonita!E dizia de cor toda a sua série.
Pronto! Agora Cassandra tinha que levantar a sua blusa também. Era um amostramento total e todos sorriam, principalmente Terceiro que foi elogiadíssimo pela performance no palco. Eita!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Virgínia e a lata parte 58


Sophia Loren era o próprio campo de girassóis

 Pronto!Durante a palestra de dra Cassandra Violeta sobre as flores, o girassol e o tempo, a lutadora de luta livre, bela, russa , jornalista e toda mordida por não sei quem, Alineieveta Mouravichi também comentou:
- sou mulher que nasceu prá ganhar girassóis. Cassandra falava sobre o filme Os girassóis da Russia.Lembrava a performance de Sophia Loren e da bela fotografia dos campos de girassóis.E Alineieveta recordava Rainer Maria Rilke:

"Tapa-me os olhos: ainda posso ver-te



Tapa-me os ouvidos: ainda posso ouvir-te


E mesmo sem pés posso ir para ti


E mesmo sem boca posso invocar-te.


Arranca-me os braços: ainda posso apertar-te


Com meu coração como com a minha mão


Arranca-me o coração: e meu cérebro palpitará


E mesmo se me puseres fogo ao cérebro


Ainda hei de levar-te em meu sangue.”

Eita! A lutadora também era cosmopolita! E muito!


Virgínia e a lata parte 57

Pronto. Agora dra Cassandra Violeta, mulher da alta roda da sociedade, já tinha a fórmula do desfazemento da poção do amor de Carabino. -Tome tudo, tome tudo, dizia a doutora e letrada, Cassa Violeta. Carabino aceitou . E a dra continuava: -Agora só falta o encontro com Dores e assim então vc conseguirá escrever na escritura de Malvino o nome verdadeiro do rapaz: Malvino Cassandro.Sim, porque Malvino só poderia se casar com o nome de cabra homem. Se Virgínia tivesse ciência que o nome era Malvino Cassandra jamais iria desposar com o futuro engenheiro do saneamento básico.Eita!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Virgínia e a lata parte 56

A palestra da dra Cassandra se tornava cada vez mais concorrida. Desta vez a nutricionista loira, alta, cabelereira, amostrada e  cosmopolita havia matutado e muito na noite anterior sobre o tema que iria discutir.Desta vez pensou: - Vou falar sobre a capacidade em decilítros dos alambiques de bronze do século XX.
Durante a palestra haveria uma pequena interrupção.O time da dra entraria em campo para mais uma semi-final.Pronto! Cassandra providenciou camisas, bolo e decoração com o motivo do time.
Dra Violeta começou a falar sobre as bebidas interessantes dentro do alambique de bronze e seus efeitos devastadores. Desta vez o médico e estudante da língua espanhola, dr.Paulito Galvonez foi acompanhado pelo jornalista, dj e intérprete para assuntos futebolísticos, Maricarlos Terceiro. Maricarlos selecionava as músicas, porém, a noite foi regada ao som do freak le bumbum.Eita! Teve uma hora que a própria Cassandra balançava até a alma.
A bela espanhola, sindicalista e moça direita, Claudita Esperanza Eleonora também foi.
A jornallista, comedora de pipoca e torcedora do time de dra Cassa, Rosalita Rangelita também estava lá.
Cassandra parecia distraída com aquela falação toda.  Pronto! Acabou-se a palestra. Cassandra dizia: - O importante é a prática, o importante é a prática. Começou a beber e assitir ao  jogo.Mulher cosmopolita!Agora Salomaleviski repetia: -O que importa é a prática.Eita! Todo mundo animado.
A retratista também foi.Tirou meia dúzia de chapas e parou.Também se animou com a prática da dra Cassandra Violeta e perguntava:
Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque felicidade é bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.


(Martha Medeiros)



A LUTADORA ALINEIEVETA CARREGAVA SEU ALAMBIQUE DE BRONZE PARA ONDE QUER QUE FOSSE. EITA!


MEDIDOR DE PALAVRAS AO VENTO.PUTZ!
 Pronto!A belíssima lutadora de luta livre, jornalista e colecionadora de alambiques e também russa, Alinieveta Mouravitchi também compareceu ao evento dançante na casa da nutricionista,engenheira, eelaboradora das fórmulas das substâncias voláteis, cabelereira e  palestrante, Cassandra Violeta. Alinieveta dizia em bom e alto tom:
- Acabei de quebrar a unha, tenho um corte no braço, meu pé esquerdo tá inchado e ainda levei uma mordida não sei de quem.
Eita!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Virgínia e a lata parte 55

NEM CAFÉ NEM VODKA. AS DUAS FORAM JOGAR FUTEBOL NA PRAIA. PRONTO!
Pronto! A amiga russa, jornalista e bebedora de café, Glaucivietichi Goubarova convidara Cassandra Violeta para um pequeno encontro no final do expediente do consultório de Cassandrão. Goubarova dizia: - Vamos chamar nossa amiga dançarina do ventre,corredora de maratona e também jornalista Suzanette Medeiros de Anne para nos acompanhar neste momento cafezal. Pediremos dois cafezes. Eita!Glaucievitichi também gostava de falar de forma difícil para mostrar a sua habilidade com a língua portuguesa. Eita! Cassandra pensava: - Beber café? Não quero.
Cassandra estava na fase de experimentar bebidas mais fortes. Dizia: - Quero vodka! Só sairei pra beber vodkas. Eita! Cosmopolita!

Virgínia e a lata parte 54

A ELOQUENCIA DE MATA FUEGO ERA DEMAIS



MATA FUEGO : A MULHER DA CABEÇA PENSANTE
Pronto!Agora Cassandra Violeta se recordava ds bons dias que tivera enquanto jovem. Agradecia a boa chegada de amigos à América do Norte e contava-lhes em segredo que após 4 anos começara a cozinhar os almoços do dr. Romero Ricardo.
-Agora, após 4 anos,quem cozinha sou eu.
Cassandra preparava uma massa com legumes bastante temperados com azeite espanhol, molhos e iguarias.Ela sempre dava um toque especial no sabor dos seus pratos. Não era uma chef de cozinha.Jamais seria!
Jamais ganharia a vida no fogão devido à sua aproximação com os animais,
Dra Cassa quando corria pelas ruas ou parques sempre admirava e se  contentava com a alegria das crianças, dos animais e dos velhinhos. Quanto eles a alegravam!
Jamais poderia ser uma mulher triste. Acordava com o sol batendo em seus cabelos,com  assanhamento dos cabelos da pequena Violetinha Ricarda e seus deliciosos beijos no nariz,com o amor de Pancho Villa e Agatha Manço.Não era irremediavelmente uma mulher só. Era inevitavelmente uma mulher feliz. Com dr.Romero Ricardo, o grande aperfeiçoador das teorias das grandes feministas do século passado conhecera o amor. Tão doloroso quanto valioso.
Cassa agora lembrava do dia em que Virgínia lhe entregara sua lata.Sentou-se com a famosa escritora loira de cabelos arrepiados e sempre loira, Mata Fuego, uma mulher com um rigor nas palavras e fervor na oratória. Quando Mata falava parecia que seu cérebro borbulhava. Sua pele branca e suave iluminava todo o recinto.Parecia que todo pensamento fervia por dentro. Cosmopolita! Mata agora gostava de ser acompanhada pelo belo e muito belo artista plástico, ator e ajudante nos palcos dos amostramentos de Cassandra, Don Diego de La Mancha...
Pronto! Cassandra abriu a lata.Virgínia precisava se libertar;precisava desapegar-se. Entregou a lata à Cassandrona e disse:
-Vou partir.Transformar-me-ei na maior estrela de cinema de todos os tempos.
Virgínia não mentiu. Eita!