sexta-feira, 29 de julho de 2011

Virgínia e a lata parte 44


Cassandra gostava e muito do século XII

Cassandra depois de se amostrar com os poemas e de cantarolar a música de Lenine, Aquilo Que Dá no Coração, falava da Arca de Noé. Esta mulher é imprevisível, dizia Mata Fuego dentro do recinto das palestras.

Virgínia e a lata parte 43

Pronto! Agora Cassandra falava em alto e bom tom: "Quem beija meu filho, adoça minha boca". Nas palestras com o povo do estrangeiro, a doutora nutricionista e cabelereira podia falar deste jeito. Ainda não tinha chegado aos ouvidos da platéia a história do nome do Malvino e desta forma, Cassandra Violeta se sentia realizada. Continuava falando : "Posso seguir confortavelmente de peito aberto? De peito aberto."
Ela se tornava cada vez mais  uma mulher cosmopolita quando repetia: "nas ótimas condições de pressão e temperatura..." Eita!
A doutora nutricionista não se fez de rogada e começou a declamar um poema de Viviane Mosé :
 O tempo andou rasgando meu rosto
 com uma navalha fina
sem raiva nem rancor
o tempo riscou meu rosto
com calma.
Na platéia, o reboliço foi grande. Cassandra além de nutricionista, cabelereira e cosmopolita, era também  amostrada. E muito, viu?