terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Virgínia e a lata parte 56

A palestra da dra Cassandra se tornava cada vez mais concorrida. Desta vez a nutricionista loira, alta, cabelereira, amostrada e  cosmopolita havia matutado e muito na noite anterior sobre o tema que iria discutir.Desta vez pensou: - Vou falar sobre a capacidade em decilítros dos alambiques de bronze do século XX.
Durante a palestra haveria uma pequena interrupção.O time da dra entraria em campo para mais uma semi-final.Pronto! Cassandra providenciou camisas, bolo e decoração com o motivo do time.
Dra Violeta começou a falar sobre as bebidas interessantes dentro do alambique de bronze e seus efeitos devastadores. Desta vez o médico e estudante da língua espanhola, dr.Paulito Galvonez foi acompanhado pelo jornalista, dj e intérprete para assuntos futebolísticos, Maricarlos Terceiro. Maricarlos selecionava as músicas, porém, a noite foi regada ao som do freak le bumbum.Eita! Teve uma hora que a própria Cassandra balançava até a alma.
A bela espanhola, sindicalista e moça direita, Claudita Esperanza Eleonora também foi.
A jornallista, comedora de pipoca e torcedora do time de dra Cassa, Rosalita Rangelita também estava lá.
Cassandra parecia distraída com aquela falação toda.  Pronto! Acabou-se a palestra. Cassandra dizia: - O importante é a prática, o importante é a prática. Começou a beber e assitir ao  jogo.Mulher cosmopolita!Agora Salomaleviski repetia: -O que importa é a prática.Eita! Todo mundo animado.
A retratista também foi.Tirou meia dúzia de chapas e parou.Também se animou com a prática da dra Cassandra Violeta e perguntava:
Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque felicidade é bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.


(Martha Medeiros)



A LUTADORA ALINEIEVETA CARREGAVA SEU ALAMBIQUE DE BRONZE PARA ONDE QUER QUE FOSSE. EITA!


MEDIDOR DE PALAVRAS AO VENTO.PUTZ!
 Pronto!A belíssima lutadora de luta livre, jornalista e colecionadora de alambiques e também russa, Alinieveta Mouravitchi também compareceu ao evento dançante na casa da nutricionista,engenheira, eelaboradora das fórmulas das substâncias voláteis, cabelereira e  palestrante, Cassandra Violeta. Alinieveta dizia em bom e alto tom:
- Acabei de quebrar a unha, tenho um corte no braço, meu pé esquerdo tá inchado e ainda levei uma mordida não sei de quem.
Eita!