segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Virgínia e a lata parte 55

NEM CAFÉ NEM VODKA. AS DUAS FORAM JOGAR FUTEBOL NA PRAIA. PRONTO!
Pronto! A amiga russa, jornalista e bebedora de café, Glaucivietichi Goubarova convidara Cassandra Violeta para um pequeno encontro no final do expediente do consultório de Cassandrão. Goubarova dizia: - Vamos chamar nossa amiga dançarina do ventre,corredora de maratona e também jornalista Suzanette Medeiros de Anne para nos acompanhar neste momento cafezal. Pediremos dois cafezes. Eita!Glaucievitichi também gostava de falar de forma difícil para mostrar a sua habilidade com a língua portuguesa. Eita! Cassandra pensava: - Beber café? Não quero.
Cassandra estava na fase de experimentar bebidas mais fortes. Dizia: - Quero vodka! Só sairei pra beber vodkas. Eita! Cosmopolita!

Virgínia e a lata parte 54

A ELOQUENCIA DE MATA FUEGO ERA DEMAIS



MATA FUEGO : A MULHER DA CABEÇA PENSANTE
Pronto!Agora Cassandra Violeta se recordava ds bons dias que tivera enquanto jovem. Agradecia a boa chegada de amigos à América do Norte e contava-lhes em segredo que após 4 anos começara a cozinhar os almoços do dr. Romero Ricardo.
-Agora, após 4 anos,quem cozinha sou eu.
Cassandra preparava uma massa com legumes bastante temperados com azeite espanhol, molhos e iguarias.Ela sempre dava um toque especial no sabor dos seus pratos. Não era uma chef de cozinha.Jamais seria!
Jamais ganharia a vida no fogão devido à sua aproximação com os animais,
Dra Cassa quando corria pelas ruas ou parques sempre admirava e se  contentava com a alegria das crianças, dos animais e dos velhinhos. Quanto eles a alegravam!
Jamais poderia ser uma mulher triste. Acordava com o sol batendo em seus cabelos,com  assanhamento dos cabelos da pequena Violetinha Ricarda e seus deliciosos beijos no nariz,com o amor de Pancho Villa e Agatha Manço.Não era irremediavelmente uma mulher só. Era inevitavelmente uma mulher feliz. Com dr.Romero Ricardo, o grande aperfeiçoador das teorias das grandes feministas do século passado conhecera o amor. Tão doloroso quanto valioso.
Cassa agora lembrava do dia em que Virgínia lhe entregara sua lata.Sentou-se com a famosa escritora loira de cabelos arrepiados e sempre loira, Mata Fuego, uma mulher com um rigor nas palavras e fervor na oratória. Quando Mata falava parecia que seu cérebro borbulhava. Sua pele branca e suave iluminava todo o recinto.Parecia que todo pensamento fervia por dentro. Cosmopolita! Mata agora gostava de ser acompanhada pelo belo e muito belo artista plástico, ator e ajudante nos palcos dos amostramentos de Cassandra, Don Diego de La Mancha...
Pronto! Cassandra abriu a lata.Virgínia precisava se libertar;precisava desapegar-se. Entregou a lata à Cassandrona e disse:
-Vou partir.Transformar-me-ei na maior estrela de cinema de todos os tempos.
Virgínia não mentiu. Eita!