terça-feira, 7 de junho de 2011

Virgínia e a lata parte 7

3 horas da tarde.Já se passaram 43 minutos e ainda nada da resposta de Virgínia. Ele, na qualidade de noivo, merecia uma resposta.Se Malvino fosse mulher, já teria dado tempo para uma maquiagem de casamento,ou para um evento social importante. Talvez quisesse adiar o espetáculo que Malvino iria fazer quando ouvisse um "não"; talvez ainda estivesse em dúvidas, afinal era um noivado firme, famílias conhecidas, aquela intimidade com cunhados, e essas coisas chatas que impedem uma pessoa fria de tomar uma decisão logo de primeira. E o impulso  realmente não fazia parte da vida de Virgínia.Mas naquele instante, todo o sentimento que envolve os enamorados tomou conta de Virgínia. O corpo todo treme. A pele, esta sim, queimava e muito só em pensar que poderia fiacar a sós com Raquel.Como uma mulher poderia causar tantos sentimentos que nunca sentira por Malvino ou qualquer outro rapaz?Alguns diriam que ela estava dominada, ou tomada por uma doença. Ridículo. Amar uma mulher é apenas amar e isso Virgínia sabia de letra. Ela amava as crianças, os animais, a natureza, os homens também e por que não uma mulher ? E bonita, viu? Raquel era bonita, tanto aqui no Brasil, quanto no exterior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário